segunda-feira, 16 de julho de 2012

O governo actual esta a marginalizar o povo

O governo actual esta a marginalizar o povo
Texto : Coutinho Macanandze
Idalina Whate, tem 62 anos de idade, e vive no bairro do Aerporto “A”, conta que na altura que Samora Machel presidia o país,  havia uma grande facilidade para garantir a sobrevivência, uma vez que o governo, valorizava a população.
Conta ainda que as famílias moçambicanas, tinham direito a receber do governo um quilograma de produtos alimentares para garantir comida em casa, o nível de vida era aceitável, coisas que hoje não acontecem e o agravante de estarem a ser extorquidos pelo governo, porque não há clareza na contratação de mão- de- obra, na atribuição da reforma  e é interdito o acesso ao crédito bancário as pessoas da terceira idade.
Apesar de na altura o país não possuir uma gama diversificada de infra-estruturas básicas caso de hospitais, escolas, meios de tranportes, havia um tratamento igualitário, não havia restrições para estudar, uma vez que havia uma certa rigidez para que todos pudessem ter noções básicas da leitura e da escrita.
As forças de protecção cívil, na altura designadas milícias, mostravam trabalho para a ordem, segurança e tranquilidade públicas, factor importante para garantir o desenvolvimento social, económico e humano.
Segundo Idalina, foi Samora, ficaram para trás os bons tempos, resultado tudo tornou-se encarecido por um lado pela culpa do sistema capitalista que apenas preocupa-se com os lucros e não com as populações e por outro lado porque é notória a arrogância do governo moçambicano  para com o seu povo. “ Caso para dizer que o governo de Guebuza, perdeu a noção do papel da governação, onde além de trabalhar para o povo, faz o contrário faz o possivel para que os ricos fiquem mais ricos”, comentou.
Hoje, o gráfico de desenvolvimento nacional é negro, uma vez que o pais herdou pandemias, como o aumento sem precedente da criminalidade, o acesso ao ensino superior onde só chega lá quem tem um grande poder financeiro, explosão do desemprego e aliado a aquisição da segunda colonização, isto é, a dependência económica.
Com a independência, o país tornou-se dependente e com ela o nível de vida este tornou-se cada vez mais difícil, os produtos de primeira necessidades estes tem tendência a agravar-se a cada dia que passa, olhamos um tratamento desigual nos hospitais  e em outras instituições governamentais.
Mas há que reconhecer que houve grande desenvolvimento em diversas esferas, aumentou o número de escolas a diversos níveis, houve alargamento da rede de transportes, onde enquanto ontem caminhavamos  a pé até zimpeto, zona verde entre outros locais longíquos, hoje o fizemos com autocarros, a rede escolar também registou algum avanço mas ainda não é abrangente porque está muito caro quando comparado com as condições financeiras da nossa população.
   
Apesar do elevado custo de vida, registaram-se avanços como a expansão da rede escolar, alargamento de rotas dos transportes inter-urbanos, aumento sem precedente de dificuldades do acesso á educação e da melhoria do aumento dos meios de comunicação.

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