quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poluição sonora implica a falta de Educação

Poluição sonora implica a falta de Educação
A falta de educação e por outro lado o desconhecimento da postura urbana, constituem principais pilares a violação e proliferação da poluição sonora na cidade de Maputo.
Texto: Coutinho Macanandze
Apesar do grande potêncial paisagistíco e com fortes possibilidades de atracção do turismo internacional, que poderia desse jeito conciliar o turismo, desenvolvimento, educação ambiental e qualidade de vida, combatendo a extrema vozearia sem limites protagonozada por pessoas que não pisaram a porta da escola. As instituições responsáveis pela preservação do ambiente deveriam servir de pioneiras na criação e aplicação coerciva da lei e aliando também as campanhas de desencorajamento pela práctica da poluição sonora.
Com a educação e sensibilização das nossas comunidades, poderia-se assim evitar que outros cidadãos inocentes, sejam atormentados pela exorbitante, infernal e invisivel, mas invasora de residências fiquem impunes pelo vázio da legislação ambiental acerca deste mal designado por poluição sonora.
Se existisse legalmente um instrumento regulador que inibisse o aberrante som das aparelhagens com grande capacidade poluidora nos bairros e mesmo em plena via pública. O gesto poderia trazer pontos para o governo, uma vez que seria no entanto um gesto de preocupação pelo bem estar da saúde dos moçambicanos e sem atemorizar com justificativas politicamente erradas que ainda norteiam os nossos governantes.
 Isto denota também a falta de boas intenções e preocupações para com a qualidade da vida dos moçambicanos e o comodismo dos dirigentes dos diversos bairros e cidades moçambicanas. Demonstra ainda a falta de interesse pela preservação do ambiente que a cada dia que passa, o governo encoberta o plano de estudos ambientais, delimitando assim uma leitura eficaz da situação da poluição resultante da proliferação indústrial.


Polícia anuncia detenções relacionadas com sequestros em Moçambique

Polícia anuncia detenções relacionadas com sequestros em Moçambique
A policia moçambicana anunciou na noite de terça-feira a detenção, na cidade de Maputo, de cinco indivíduos apontados como autores dos casos de sequestros de agentes económicos nacionais e estrangeiros registados nos últimos cinco meses em diferentes pontos do país. O Comando-Geral, através do seu Porta-voz, Pedro Cossa, veio a público afirmar que para além dos cinco detidos foram arroladas mais de dez pessoas que se acredita estarem ligadas a estes casos.
Contudo, Pedro Cossa escusou-se a revelar os nomes dos que já estão sob custódia policial, alegadamente para não perturbar o trabalho de investigação ainda em curso. Esclareceu apenas que no grupo estão cinco moçambicanos entre eles uma mulher e ainda um filho de um oficial superior da Polícia, cujo nome não divulgou.
“São estes que raptavam agentes económicos e outras vítimas, usando como cativeiros três lugares localizados no Município da Matola, dos quais duas quintas e uma residência”, disse. Segundo disse a jornalistas, a detenção destes indivíduos resultou de uma perseguição que se seguiu a uma denúncia feita por um cidadão que estranhou o movimento dos sequestradores num dos locais usados como cativeiro dos últimos três casos de raptos e contactou à Polícia, pondo-a a par dos referidos movimentos.
Na pista dos raptores, a Polícia desencadeou um aturado trabalho de vigilância sobre a movimentação dos raptores num esforço que envolveu as Polícias de Protecção e de Investigação Criminal, que culminou, primeiro, com a identificação da pessoa que guardava o dinheiro cobrado para o resgate das vítimas.
Questionado sobre a quantidade de valores envolvidos e quanto é que poderia ter sido já recuperado, o porta-voz do Comando-Geral da Policia disse, repetidamente, que são avultadas somas. “Só em meticais foram contabilizados mais de 13 biliões de meticais”, sublinhou Cossa, ajuntando que nestes crimes há igualmente envolvimento de cidadãos que estão no país e outros no estrangeiro, mas todos eles já identificados. “Esta rede é responsável por todos os 22 casos de raptos ou sequestros registados nos últimos cinco meses nas cidades de Maputo, Matola, Nampula, Sofala e Tete”, reiterou Cossa.
Num outro passo da conferência de Imprensa, Pedro Cossa disse que a convicção da Polícia sobre a responsabilidade criminal dos detidos reside no facto de se estar em presença de criminosos confessos que em algum momento estão a prestar a sua colaboração às autoridades para as investigações até aqui alcançadas.
“Ainda estamos a trabalhar e quando toda a investigação estiver concluída vamos dar as informações sobre os autores materiais e morais destes casos”, garantiu.
Os últimos casos registados na cidade de Maputo datam do mês de Maio quando foi sequestrado o empresário Momed Ibrahimo, proprietário da fábrica Incopal, quando este se dirigia a uma mesquita, algures na Machava. Dias antes tinha falhado uma tentativa de rapto de duas irmãs encontradas na entrada da sua residência na Avenida Tomás Nduda, na capital do país.
Casos similares foram registados no mês de Fevereiro quando foi sequestrada a esposa de um funcionário gestor da Delta Trading, uma empresa do ramo comercial. No último mês de Janeiro tinham sido raptados dois empresários no Cemitério de Lhanguene, soltos dias depois em circunstâncias não esclarecidas.

Fonte: AIM

CETA está a atrasar as obras de drenagem em Quelimane

CETA está a atrasar as obras de drenagem em Quelimane

O edil Manuel de Araújo teme que o Millennium Challenge Account, que financiou as obras, retire o financiamento por incumprimento de prazos
Maputo (Canalmoz) – A empresa de construção civil, CETA, recentemente adquirida pelo grupo INSITEC, holding relacionado com o presidente da República, Armando Guebuza, está a ser acusada de atrasar com as obras de reabilitação/construção do sistema de drenagem na cidade de Quelimane. As obras são financiadas por fundos norte-americanos, através do Millennium Challenge Account.

A obra de reconstrução do sistema de drenagem desta cidade que quando chove quase toda fica um pântano, foi ganha pela CETA, este ano. Mas o edil da cidade diz que a empresa está a executar as obras com lentidão, temendo por isso que os americanos retirem o financiamento.

De acordo com Araújo, a CETA está a atrasar com as obras.

A preocupação do edil Manuel Araújo, do MDM, eleito em Dezembro do ano passado, é que os recursos disponibilizados pelo povo americano são recursos com uma data limite, e uma vez não for cumprida a data marcada, o município irá perder o financiamento.

“Verifica-se que a CETA não está a corresponder às expectativas do projecto em relação à velocidade das obras e nós estamos preocupados com este atraso porque vai nos fazer perder o financiamento”, disse o edil de Quelimane falando ao Canalmoz em Maputo.

Encontramos Quelimane destruído

Araújo, que concorreu pelo MDM e foi eleito edil desta cidade em eleições intercalares em Dezembro do ano passado por um mandato que deverá terminar com as eleições autárquicas regulares a terem lugar no próximo ano (2013), retirou o poder na capital da Zambézia ao partido Frelimo que sempre a dirigiu desde a independência nacional.

Na entrevista que concedeu ao Canalmoz recordou que no início da sua presidência em Quelimane, o conselho municipal não tinha sequer um homem para tapar buracos naquele município e segundo disse, foi necessário fazer um concurso público para pôr em pé as obras de drenagens.

“Criamos uma equipe interna do município de Quelimane, e neste momento a Av. Josina Machel até à Av. Julius Nherere já está literalmente sem buracos. Para isso contamos com o apoio generoso do Município da Beira, que mandou para Quelimane, pessoas com experiência e esperamos que até final de ano Quelimane tenha menos buracos”.

O Município da Beira é dirigido pelo presidente do MDM, engenheiro Daviz Simango.

Ainda segundo o professor Manuel Araújo, o sistema de drenagem em construção será o alicerce para acabar com a imundice de águas estagnadas na cidade de Quelimane.

Com o sistema de drenagem, a água suja que agora se acumula em espaços públicos na cidade, será escoada e não haverá condições para a reprodução dos mosquitos, que são causadores da malária.

“Se conseguimos resolver os problemas de drenagens isso tornar-se-á o primeiro passo na direcção certa”, sublinhou Manuel Araújo. (Arcénia Nhacuahe)

Desde há alguns anos que a Praia Grande tem vindo a ser o destino e cenário escolhido por inúmeros praticantes portugueses e estrangeiros do bodyboard

Desde há alguns anos que a Praia Grande tem vindo a ser o destino e cenário escolhido por inúmeros praticantes portugueses e estrangeiros do bodyboard, dada a qualidade das ondas e o entusiasmo dos praticantes. É diária e massiva a afluência, o que traz alguns desafios: por um lado, a necessidade de dotar a praia de balneários onde os inúmeros praticantes possam trocar de roupa e deixar os pertences, sobretudo os que não se deslocam de carro. Por outro, providenciar na Praia Grande um centro de alto rendimento para o bodyboard e desportos conexos, com programas de treinos, escola, divulgação e ponto de encontro de praticantes. Dada a centralidade do local, seria por certo uma mais valia e reforçaria a possibilidade de organização de mais eventos e gerar um pequeno cluster de desportos a ele associados nessa zona balnear. Fica a ideia.
texto de Fernando Morais Gomes

Jovens querem fazer do distrito o pólo de desenvolvimento

Jovens querem fazer do distrito o pólo de desenvolvimento
Com efeito, o parlamento juveníl, efectuou hoje na capital moçambicana, Maputo, a cerimónia de lançamento do projecto de campanha nacional da juventude “distritos pólos de desenvolvimento”, onde se prêve que sejam abrangidos até Dezembro do presente ano 40 Distritos.
Texto de : Coutinho Macanandze
Os objectivos do lançamento da campanha segundo o parlamento juveníl, passam por transformar os distritos em verdadeiros viveiros para as futuras lideranças no país, através da promoção de conferências distritais que vai debater-se em torno de temas transversais pertinentes para os jovens daqueles pontos, despertar a intolerância política e democrática nos distritos, bem como a realização de debates sócio-geracionais.
A campanha esta avaliada em cerca de 200 mil dólares USD, financiado pela USAID e Diaconia da Suêcia, tendo como público-alvo da iniciativa os jovens, onde se espera atingir 40 dos 128 distritos que compõem o país até ao final do presente ano, assim como chegar aos restantes até finais de 2013.
A iniciativa ora tornada pública, terá o seu ponto de partida amanhã, no distrito de Marracuene, província de Maputo, onde se espera que a juventude, tire proveito do propósito da criação do programa, de modo a dotá-lo de conhecimentos sólidos em torno do seu papel, no uso racional das oportunidades existentes nos distritos e formar uma mente crítica capaz de contribuir nas grandes decisões e nas políticas democráticas distritais.    

Casal sul-africano injustiçado pelo tribunal em Maputo

Casal sul-africano injustiçado pelo tribunal em Maputo

Uma cidadão de nacionalidade sul-africana, residente no distrito de Matutuine posto administrativo de Zitundo, localidade da ponta do Ouro, sente-se injustiçada com o Tribunal Judicial da província de Maputo da segunda secção, num caso em que a vítima foi despejada da sua residência por aquela instituição Judicial a mando de outro cidadão da mesma nacionalidade.

Texto de : Coutinho macanandze

Em causa esta um imóvel construído na Ponta de Ouro, por dois Sul-africanos em 2007, sendo que a obra foi entregue a um construtor que tinha a procuração do terreno, trata-se de Luís Deves e que a entrega da mesma de acordo com o contrato estava prevista para Dezembro do mesmo ano.

No prazo previsto, a casa ainda não estava concluída e um dos donos de nome Riaan estava ausente, apenas se encontrava na Ponta de Ouro, Andre Smith um dos sócios agora injustiçado pelo primeiro.

Pelo facto de a obra não ter sido concluída e precisar de investimentos para o efeito, Andre Smith, decidiu investir para a conclusão da obra. Tempo depois, Riaan apareceu e foi mostrado o valor usado na sua ausência para conclusão do imóvel para que pudesse pagar, o que não sucedeu por alegada falta de dinheiro.

Os actores da cena entraram num acordo que preconizava na altura a construção de uma outra casa igual para que Riaan deixasse de ser sócio do imóvel, foi feito o pagamento ao Riaan e que cujos documentos estão na posse do tribunal da província de Maputo da segunda secção, onde esta patente a falta do montante acordado para a construção da referida casa, Riaan  não cumpriu com a assinatura do acordo onde começa o imbróglio.

Riaan, é um individuo de conduta duvidosa, uma vez ter vários cadastros não abonatórios, já foi preso por duas vezes na Ponta de Ouro, por roubo, posse de balas de arma, casos esses que até ao momento ainda não tiveram nenhum desfecho, segundo uma fonte em anonimato. Que conta ainda que “ele tem grande apoio do pessoal do tribunal e o próprio tribunal sabe que o indivíduo esta em Moçambique sem devida legalização, onde dois processos recaem contra Riaan com os números 105/TTO/09, 104tto/2010 e 78ppo/2010”.

Riaan quer vender a casa

O casal Smith, conta que o comparsa quer ver a casa vendida, mas eles questionam “ como vender se ele tem dinheiro por nos pagar que não esta fazer, uma conta por pagar de acordo com o combinado, e o juiz na Matola tem em mão a declaração do nosso primeiro pagamento? Como ele abre um processo na Bela-Vista, antes da sua resolução abre outro na Matola e o juiz da segunda secção não aceita devolver a Bela-Vista? Como um agente do tribunal deita uma notificação no chão e diz que entregou enquanto estávamos na África do Sul?.
 O casal foi despejado da casa, por um pessoal do tribunal da cidade da Matola, provavelmente comprados pelo Riaan, para executar a tal operação, obrigando-os viverem numa casa de aluguer, enquanto aguardam a decisão judicial que nunca mais acontece.

Pertences do Riaan não estão legalizados

Todos bens daquele cidadão sul-africano, na Ponta de Ouro, não estão legalizados, situação que é do conhecimento das autoridades que nada fazem, opera no fábrico de gelo, com 3 máquinas de fabrico de grande porte entre outras actividades, isentas de imposto ao estado, autoridade esta que nada tem feito para sua regularização.

Nos dias que correm, os dois socios vivem em lugares diferentes, mas ameaças de morte ao Smith não faltam, e mesmo por mensagens telefónicas esta tirar sossego a vida do casal.

De acordo com a comprovação documental, Andre Smith vive em Moçambique de forma legal, a sua esposa é membro da OMM daquele ponto da província de Maputo, onde tem se empenhado no apoio a comunidade local.