sexta-feira, 11 de outubro de 2013

INEFP necessita de 250 formadores para responder a demanda

O Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFP) necessita de 250 novos formadores em diversas áreas para responder a crescente procura de jovens pela formação técnico-profissional, uma vez que anualmente entra para o mercado do emprego 300 mil jovens.

O director-geral do INEFP, Eduardo Chimela disse ao @Verdade que o aumento do número de jovens formados e que procuram emprego e formação em todo o país, traz consigo desafios como a necessidade do incremento de 250 novos formadores nos centros de formação, contra os actuais 80, que não conseguem atender as necessidades daquela instituição de formação técnico-profissional.
Grande desafio de acordo com o nosso interlocutor passa também pelo registo e criação de banco de dados, de modo aferir com exactidão o número de jovens desempregados existentes no país e que tenha o primeiro ou segundo emprego.  
 Outra dificuldade enfrentada pelo INEFP prende-se com a falta de recursos materiais e financeiros para melhorar e alargar a capacidade das infra-estruturas sob sua tutela, uma vez que carecem de apetrechamento e construção de novas instalações.
Chimela realça que actualmente o INEFP possui em todo o país 13 centros de formação e 23 centros de emprego, que precisam ser melhorados, de modo a garantir um funcionamento pleno. No entanto para suprir a demanda são necessários mais 13 novos centros de empregos para atender a preocupação de emprego dos jovens.  
Entretanto o INEFP está delinear o projecto de construção de um centro de construção de raiz no distrito de Palma, na província de Cabo Delgado, que poderá formar anualmente 3.500 novos beneficiários e com capacidade internamento estimado em 1.000 pessoas, embora a sua materialização esteja refém do apoio de parceiros e sector privado nacional    

Segundo Chimela a população economicamente activa em Moçambique cresce anualmente numa taxa situada em cerca de 2.7 porcento por ano, pelo que há necessidade de melhorar a empregabilidade dos jovens, através da funcionalidade do instrumento que regula o mercado de acesso ao emprego.  

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