sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Movimento fazer recuar a malária e Vodacom apostam na redução de contaminações em Moçambique

O Movimento Fazer Recuar a Malária e a Vodacom rubricaram esta quinta-feira (17), em Maputo, um memorando de parceria, que visa a alocação de redes mosquiteiras, com vista a prevenir e reduzir os altos índices de contaminação e mortes de malária, que se registam em todo o país.

A directora nacional de controlo da malária no Ministério da Saúde (MISAU), Graça Matsinhe disse que a malária contribui com 45 porcento das consultas externas e 25 porcento internas. Para além de matar anualmente cerca de 3.000 crianças, o correspondente a 46 porcento de universo de óbitos.
Segundo Matsinhe o apoio da Vodacom, vai contribuir para minimizar os altos índices de mortes causados pela malária, devido a insuficiência de meios de prevenção e do deficiente saneamento do meio, que se verifica em todo território nacional.  
O presidente do conselho de administração da Vodacom, Salimo Abdula disse que constitui objectivo do memorando dotar as comunidades mais desfavorecidas de condições necessárias para prevenir-se da malária.
“ Vamos distribuir redes mosquiteiras às populações, bem como a criação de uma plataforma educativa referente a prevenção e combate a malária”, enfatizou Abdula.
A fonte espera com o apoio contribuir para a redução dos elevados índices de contaminação da doença, que constitui uma das principais causas de mortalidade e entrave para o desenvolvimento social e económico no país.
O trabalho conjunto vai ser uma mais-valia, porque serão desenvolvidas melhores estratégias para erradicar a malária, através da optimização dos recursos disponíveis para o efeito, disse Abdula.
Abdula acrescenta que a malária constitui a principal causa de morte no país, pelo que se exige o envolvimento do sector privado, sociedade civil e outros segmentos da sociedade, com vista a estancar de forma paulatina a sua duplicação e fragmentação.
Por sua vez, o presidente do Movimento Fazer Recuar a Malária, Dom Dinis Sengulane disse que a melhor forma de estancar a propagação da enfermidade, passa pelo incremento de apoios financeiros para massificar a prevenção. Facto que ira contribuir na redução da mortalidade infantil, de trabalhadores e outros actores sociais.
De referir que o acordo rubricado tem uma periodicidade ilimitada e serão disponibilizadas anualmente redes mosquiteiras em quantidades não especificadas às comunidades de todas províncias moçambicanas. 

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