quinta-feira, 5 de junho de 2014

“Jovens não tenham medo de abrir o vosso coração a Deus”, afirmou Padre Tiago


Por: Coutinho Macanandze
O universo juvenil é vasto e variado e, por isso, buscam de várias formas a resposta para caminhar na fé genuína, através da práctica contínua da generosidade, o interesse em compreender, ler e participar nas formações. “Jovens não tenham medo nunca de abrir o coração e responder a Jesus com generosidade. Essa é a chave de toda felicidade”, exortou o Padre Santiago Lavigne.

1.Filiação, data e local de nascimento?
R: Santiago Lavigne, sou filho de João Maurício Lavigne (87 anos de idade) e de Maris Stella Zaccheo (84 anos de idade) nasci em Buenos Aires, capital da Argentina no dia 7 de Setembro de 1959. Para além de possuir 4 irmãos e 26 sobrinhos.

2.Prato, equipa, filme e desporto favoritos?
R: Pratos: Cacana em Moçambique e assado na Argentina, Equipas:  Maxaquene e River Plate de Argentina, o aroma da papaia verde (filme), gosta de jogar e assistir golfe.

3.como nasce a paixão pela evangelização?                
R: Eu cresci numa família de fé e já desde pequenino “Imitava o papel do padre” e dizia que ia ser missionário em África”.   Mas o sentido da minha vocação começou a desenvolver-se quando estava na tropa, nas longas noites como guarda. Ao terminar essa nobre missão, entrei num grupo juvenil missionário e aos poucos foi crescendo o desejo de transmitir a fé aos outros.

4.A família acolheu com satisfação a tua escolha?

R: Sim, sempre tive um grande apoio da família. Uma vez que a minha mãe, quando eu nasci me ofereceu a Deus. Como gratidão ao sofrimento que ela passou durante a minha gravidez. Para além de que o ambiente familiar era de fé, de vocação religiosa e a minha decisão foi interpretada como uma bênção especial e fraterna.

 5.Olhando para a juventude acha que vive de acordo com os preceitos da igreja?

R: O caminho do cristão é Jesus, embora saibamos que seja estreito. Os preceitos da Igreja são como as guias que definem o que devemos seguir, e nascem de nosso amor á Jesus e a palavra. As dificuldades vão existir sempre e por vezes condicionam a nossa liberdade e boa vida que tanto desejamos, para que isso aconteça a juventude deve viver a doutrina na sua plenitude. No entanto, o grande desafio do homem e da juventude em particular, esta no respeito da sua sexualidade, uma vez que viver na castidade não é fácil, mas é o caminho que Jesus deixou como herança para seguirmos com confiança e certeza do amor de Deus.

6.Acha que a juventude vive a sua fé como uma vocação?

R: “Na paróquia temos bons exemplos disso, caso do grupo missionário Santo Afonso, os Catequistas comprometidos no seu serviço, os Acólitos e a Infância e Adolescência missionárias, só para nomear alguns. Penso que há muitos jovens que vivem sua fé como uma verdadeira vocação, e tentam responder ao chamamento do Senhor, através da doação de si com generosidade”.

7.Que conselho gostaria de deixar a juventude e toda comunidade paroquial?              

 R: A juventude hoje é atacada pela propaganda da sociedade de consumo. As mensagens que recebem são: há que gozar de tudo, há que consumir…vales mais se tiveres bens materiais, “curte a vida”. Por isso, apelo a todos para que não se deixem levar pelas paixões e desejos carnais.

 “Meu conselho é que ninguém deve seguir esse caminho, porque conduz-nos a uma grande infelicidade, a um vazio existencial, e ficamos sem saber porque vivemos”. Por isso, o caminho da felicidade, da alegria, está em viver para servir, em partilhar e sermos responsáveis e construtores de relações humanas harmoniosas e justas, porque uma vida bem-sucedida constrói-se sobre uma rocha que é o amor de Deus e sobre o esforço e a responsabilidade pessoais, sobre a fidelidade e a verdade.

 8.Como preservar a fé?  

R; A fé cresce com uma vida de oração profunda, exame diário de consciência, para sabermos distinguir as coisas boas das más, é o discernimento. É preciso que haja uma maior participação na vida da comunidade, com o envolvimento pessoal em algum ministério.

 9.Consideracoes finais.              

R: Como membros da comunidade, devemos nos unir, porque só assim será possível melhorar as condições de vida, através do apoio mútuo, do diálogo, do desejo de servir, do perdão. Onde à caridade, está presente. Fazendo de  Jesus a fonte da mesma e o caminho do amadurecimento da vida cristã.

“Que cada crente valorize a Missa, a adoração, pois ai nos aproximamos do amor de Jesus. Desse jeito seremos sal da terra e luz do mundo. Para além de que poderemos contribuir pela justiça e paz, pelo combate contra a corrupção, pela protecção dos vulneráveis, entre outros.

 

 

 

 

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