Gestão deficiente das águas pluviais um dilema das nossas autarquias
Uma gestão deficiente das águas pluviais tem um grande potencial de causar erosão e, consequentemente, a perda de solo arável e potencial de reabilitação reduzido, assim como sedimentação do rio a jusante.
Contudo, está situação é notória um pouco por todos os municípios de Moçambique, onde todos alegam que a falta de dinheiro, material apropriado para lidar com este fenómeno e recursos humanos qualificados.
Fazem das cidades moçambicanas, autênticos epicentros de águas negras e líquidos fecais, que pululam em cada canto das nossas estradas que tem um sistema de esgoto, muito aquém das quantidades da água que passeiam em nossas vias públicas, sob o olhar impávido dos presidentes dos municípios.
Esta situação tem como protagonista as comunidades que habitam nelas, isto porque não conhecem a postura urbana, devido ao crescente êxodo rural das populações dos diversos cantos do país para as cidades em busca de oportunidades para melhoria das condições de vida, falta de uma pronta educação da cidadania, por parte das entidades governamentais e por outro lado a ignorância e arrogância dos moradores que despejam os líquidos em qualquer canto da cidade.
Como controlar as águas negras, visto que parte dos nossos comparsas tem contribuído para que o mesmo se propague, será que ao procederem desse jeito não tem a consciência de que estão a criar condições para a degradação da saúde e do meio ambiente que nos rodeia?
Todos nós somos chamados a desencorajar estes actos que em nada concorrem para o aproveitamento, gestão crescimento sustentável da natureza.
Mude de atitude e exerça seu direito de cidadania, para melhor viver em ambiente saudável e sem riscos para o meio ambiente e para os moradores.
Coutinho Macanandze: Fonte
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