quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estratégias não exequiveis não garantem a sustentabilidade ambiental

Estratégias não exequiveis não garantem a sustentabilidade ambiental

(Fonte: Micoa). Texto: Coutinho Macanandze
Como todos sabemos em 2007, foi aprovado pelo governo, a Estratégia Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável de Moçambique (EADS-Moç), a aprovação do Plano de Acção de Adaptação às Mudanças Climáticas e do Controlo e Combate à Erosão de Solos e Queimadas Descontroladas, assim como, a conclusão do Inventário Florestal Nacional, a criação da Unidade do Meio Ambiente e elaboração da Estratégia para a Gestão Ambiental no sector de Energia a incorporação da componente ambiental nos planos de actividades de outros sectores governamentais, como a Agricultura, Obras Públicas a Habitação, Saúde, Turismo, Pescas, Energia, Saneamento urbano e Indústria entre outros.
Aspectos considerados pertinentes pelo governo moçambicano, na materialização da meta de integração dos princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas, na inversão da perda dos recursos naturais e redução da biodiversidade.
De acordo com o Inventário Florestal Nacional de 2005 a 2007, a proporção de terras cobertas por florestas é estimada em 51%. Sobre a evolução de consumo de substâncias que destroem a camada de ozono, os dados apurados indicam redução gradual de Clorofluorcarbonetos (CFs) de 9.9 (2000) para 2.7 (2007), Brometo de Metil 8.4 (2000) para 0.4 (2007) e uma tendência crescente no consumo de Hidroclorofluorcarbonetos (HCFs) de 0.5 (2000) para 2.05 em 2007. (Fonte: Micoa). Texto: Coutinho Macanandze

Portanto já passam cinco anos da sua aprovação e continuamos a cantar as mesmas ladainhas de preservação e uso sustentável do ambiente. Como materializar se falta vontade política para o efeito, não há transparência e informação clara em torno dos estudos de impacto ambiental realizados nos parques indústriais poluentes que crescem anualmente.
Como usar o ambiente de forma sustentável, se não existe cultura de prestação de contas a população beneficiária das acções de responsabilidade que é mal interpretada pelo governo. Pois olham na como uma práctica de mão estendida, isso vai além da construção de escolas, hospitais, entre outras infraestuturas.
 Precisamos rever a questão da responsabilidade social, incluindo também ganhos monetários para as populações que inalam diariamente as substâncias tóxicas que vulnerabilizam a saúde das populações em redor dos megaprojectos.
Enquanto os investidores indústrias, vão ganhando milhares e milhares de milhões de dólares, nos contentamo-nos tão pouco, ou seja, receitas fiscais abaixo dos 10 por cento dos lucros que essas mesmas indústrias e megaprojectos, tornando-se assim mais robustos e os moçambicanos cada vez mais pobres, fruto da sua minúscula ou egoista forma de pensar. Caso para dizer que estamos num com dirigentes que de lider não tem nada.










Sem comentários: