quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Qualidade de serviços de saúde continua deplorável na Machava

Qualidade de serviços de saúde continua deplorável na Machava
O movimento contra a tuberculose, da cidade da matola, diz que a qualidade de serviços de saúde naquela urbe, continua longe de responder com celeridade as preocupações das comunidades, derivado da falta de pessoal qualificado e articulação deficiente entre os serviços laboratoriais e programas da tuberculose.
Texto de: Coutinho Macanandze
O director nacional da saúde, Mouzinho Saide, olha a iniciativa, como um sentido patriótico, que pode ajudar a indicar e traçar balizas que contribuam para melhoria da qualidade do serviço prestado aos utentes. No entanto exorta a comunidade para que dê o seu contributo para solucionar este problema que se arrasta há bastante tempo, o que vai aproximar o serviço as populações.
No respeitante a insuficiência de material clinico, aquele dirigente respondeu nos seguintes moldes, o facto deveu-se á problemas financeiros, mas esforços tem sido envidado pelo ministério da saúde, o que esta a resultar na resolução dos mesmos de forma gradual.
Por último, enfatizou que as investigações devem servir de alicerce para orientar o governo, a apostar no investimento desta área, de modo a que de forma paulatina reduza e melhore a relação utente e sector da saúde.
O director, do movimento contra a tuberculose, Eugénio Juliasse, revelou que a prestação dos serviços, ainda depara-se com diversos problemas nomeadamente: a ausência da prática de prestação de contas aos utentes da saúde por parte do provedor, que funcionaria como elo de resolução recíproca dos problemas, fraca rede de laboratórios para diagnóstico da doença, equipamento atrasado e vezes em conta subcarregado para várias patologias.
No entanto aliado a este problema consta, o fraco raio de cobertura de serviços, que leva a desproporção, o que acaba ultrapassando o número pelo qual o centro de saúde, foi projectado e a demora na materialização de construção da unidade sanitária do Nkobe, que iria reduzir a pressão sofrida pelo centro de saúde da Machava II.
Apesar de todas essas dificuldades, Juliasse, mostra-se confiante que os problemas ora constatados no terreno, vão permitir com que o sector da saúde, injetem políticas capazes de inverter o cenário que se vive, através do enquadramento de activistas voluntários, para que de forma conjunta, estanquem os problemas que norteiam a prestação da saúde e consequente melhoria da qualidade, assegurou.
Por seu turno, o director de unidade de gestão do mecanismo de apoio á sociedade civil, João Pereira, olha na iniciativa o lançamento de abertura entre aquelas organizações e o estado, o que vai impulsionar uma monitória coerente da qualidade dos serviços do sector da saúde e ajudar de uma vez por todas a solucionar o problema que em nada dignifica o governo moçambicano.
Disse ainda que o gesto vai fazer cumprir com que se cumpram as políticas públicas, despertando os representantes do povo, para que obriguem o governo a apostar cada vez mais, no aumento do orçamento do sector da saúde e outras áreas prioritárias em benefício da sociedade civil, concluiu.    

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