Poluição sonora implica a falta de Educação
A falta de educação e por outro lado o desconhecimento da postura urbana, constituem principais pilares a violação e proliferação da poluição sonora na cidade de Maputo.
Texto: Coutinho Macanandze
Apesar do grande potêncial paisagistíco e com fortes possibilidades de atracção do turismo internacional, que poderia desse jeito conciliar o turismo, desenvolvimento, educação ambiental e qualidade de vida, combatendo a extrema vozearia sem limites protagonozada por pessoas que não pisaram a porta da escola. As instituições responsáveis pela preservação do ambiente deveriam servir de pioneiras na criação e aplicação coerciva da lei e aliando também as campanhas de desencorajamento pela práctica da poluição sonora.
Com a educação e sensibilização das nossas comunidades, poderia-se assim evitar que outros cidadãos inocentes, sejam atormentados pela exorbitante, infernal e invisivel, mas invasora de residências fiquem impunes pelo vázio da legislação ambiental acerca deste mal designado por poluição sonora.
Se existisse legalmente um instrumento regulador que inibisse o aberrante som das aparelhagens com grande capacidade poluidora nos bairros e mesmo em plena via pública. O gesto poderia trazer pontos para o governo, uma vez que seria no entanto um gesto de preocupação pelo bem estar da saúde dos moçambicanos e sem atemorizar com justificativas politicamente erradas que ainda norteiam os nossos governantes.
Isto denota também a falta de boas intenções e preocupações para com a qualidade da vida dos moçambicanos e o comodismo dos dirigentes dos diversos bairros e cidades moçambicanas. Demonstra ainda a falta de interesse pela preservação do ambiente que a cada dia que passa, o governo encoberta o plano de estudos ambientais, delimitando assim uma leitura eficaz da situação da poluição resultante da proliferação indústrial.