O orçamento do plano
nacional de contingência criado para mitigar os efeitos das calamidades
naturais avaliado em 120 milhões de meticais esgotou em face do grande número
de pessoas afectadas e outras que precisam de resgate e cuidados sanitários.
Facto que obrigou o governo a lançar o apelo a comunidade internacional e
singulares para colmatar as lacunas existentes.
Texto: Coutinho
Macanandze
Muitas pessoas pensam
que a solidariedade é uma acção esquecida e pouco utilizada e conhecida no
quotidiano de cada moçambicano. Mas a chuva que assola milhares de comparsas
nossos exige que cada um com o pouco que tem apoie as vítimas que estão a
passar dias e noites sem água e produtos alimentares para matar a fome.
O pouco dinheiro que o
governo tinha em sua posse para minimizar a triste sina das vítimas das
enxurradas, evaporou com o tempo porque a necessidade é maior. Onde falta
cobertor para se esconder do frio, medicamentos para prevenir-se da propagação
do surto da diarreia e da cólera, infecções respiratórias e conjuntivite,
doenças que já começaram a fazer vítimas nos centros de acomodação da província
de Gaza.
O aumento das
necessidades das pessoas afectadas e das que ainda continuam sitiadas em cima
das árvores e tectos, ultrapassa as capacidades financeiras do estado
moçambicano que esgotou até as diminutas reservas.
Portanto lança o grito
de socorro para a comunidade internacional, singulares, colectivos e demais
organizações da sociedade e forças partidárias para fazer valer o cunho da
unidade nacional e do patriotismo.
A porta-voz do
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, Rita Almeida disse que em face da
situação actual que se verifica nalgumas províncias do centro e sul do país
urge a necessidade de cada moçambicano aderir ao movimento de solidariedade
activado por causa da insuficiência de dinheiro para aquisição de quits
diversos para socorrer as vítimas das inundações.
Rita
Almeida realça que apesar de muitas forças vivas da sociedade estarem a abraçar
a iniciativa precisa-se com urgência a alocação de mais apoios, porque ainda
falta cobertores, tendas, água e entre outros produtos de primeira necessidade.
No entanto há
necessidade de os apoios serem efectuados de forma ordeira através da
canalização dos apoios aos órgãos competentes nomeadamente o Instituto Nacional
de Gestão de Calamidades e suas representações nas províncias e distritos, Cruz
Vermelha de Moçambique e os governos locais.
Rita Almeida disse ao
@Verdade que para que cada indivíduo ou associação apoie as vítimas da chuva é
necessário que se desloque com os produtos ao Instituto Nacional de Gestão de
Calamidades, Cruz Vermelha de Moçambique ou entre em contacto para as linhas disponíveis
para canalização de apoios.
A nível central existem
brigadas indicadas para acolher os apoios drenados e bem como números
disponibilizados para o devido efeito
Rita Almeida a canalização do apoio de forma
organizada vai permitir com que haja melhor controlo das necessidades dos
afectados e evitar que os apoios sejam canalizados apenas num único centro de
acomodação e garantir assim equidade na distribuição dos produtos em espécie
ofertados.
Vai mais longe ao
afirmar que o movimento de solidariedade para com as vítimas das inundações
englobe todos intervenientes do país, isto é, singulares, colectivos e
comunidade internacional foram criados brigadas fixas e linhas telefónicas
móveis a nível central disponibilizando os números 820000055 e 820000022.
Para além dos contactos
províncias das delegações do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades nas
províncias: Nampula (828564500), Cabo delgado (824468200), Niassa (822533982),
Zambézia (823430650), Inhambane (827099220), Gaza (828629200), Maputo-cidade
(829818572).
Acrescenta Rita Almeida
que não há limitações no apoio, isto é, qualquer tipo de ajuda é benéfico para
as pessoas afectadas por aquela calamidade natural, porque perderam tudo que
tinham em sua posse e a diversidade vai contribuir para atenuar as carências de
muitas famílias em situação difícil.
Acrescenta
ainda que todos aprendemos a trabalhar e construir em conjunto para
proporcionar uma vida digna, mais humana e melhor a cada interveniente da
comunidade, distrito e província de cada canto do país, através. Por isso apela
a todos moçambicanos a fazer valer o seu gesto solidário.
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