Por: Coutinho Macanandze
O universo juvenil é
vasto e variado e, por isso, buscam de várias formas a resposta para caminhar
na fé genuína, através da práctica contínua da generosidade, o interesse em
compreender, ler e participar nas formações. “Jovens não tenham medo nunca de
abrir o coração e responder a Jesus com generosidade. Essa é a chave de toda
felicidade”, exortou o Padre Santiago Lavigne.
1.Filiação, data e local de nascimento?
R: Santiago Lavigne,
sou filho de João Maurício Lavigne (87 anos de idade) e de Maris Stella Zaccheo
(84 anos de idade) nasci em Buenos Aires, capital da Argentina no dia 7 de
Setembro de 1959. Para além de possuir 4 irmãos e 26 sobrinhos.2.Prato, equipa, filme e desporto favoritos?
R: Pratos: Cacana em Moçambique e assado na Argentina, Equipas: Maxaquene e River Plate de Argentina, o aroma da papaia verde (filme), gosta de jogar e assistir golfe.
3.como nasce a paixão pela evangelização?
R: Eu cresci numa família de fé e já desde pequenino “Imitava o papel do padre” e dizia que ia ser missionário em África”. Mas o sentido da minha vocação começou a desenvolver-se quando estava na tropa, nas longas noites como guarda. Ao terminar essa nobre missão, entrei num grupo juvenil missionário e aos poucos foi crescendo o desejo de transmitir a fé aos outros.
4.A família acolheu com satisfação a tua escolha?
R: Sim, sempre tive um grande apoio da família.
Uma vez que a minha mãe, quando eu nasci me ofereceu a Deus. Como gratidão ao
sofrimento que ela passou durante a minha gravidez. Para além de que o ambiente
familiar era de fé, de vocação religiosa e a minha decisão foi interpretada
como uma bênção especial e fraterna.
R: O caminho do cristão é Jesus, embora
saibamos que seja estreito. Os preceitos da Igreja são como as guias que
definem o que devemos seguir, e nascem de nosso amor á Jesus e a palavra. As
dificuldades vão existir sempre e por vezes condicionam a nossa liberdade e boa
vida que tanto desejamos, para que isso aconteça a juventude deve viver a
doutrina na sua plenitude. No entanto, o grande desafio do homem e da juventude
em particular, esta no respeito da sua sexualidade, uma vez que viver na
castidade não é fácil, mas é o caminho que Jesus deixou como herança para
seguirmos com confiança e certeza do amor de Deus.
6.Acha que a juventude vive a sua fé como uma vocação?
R: “Na paróquia temos bons exemplos
disso, caso do grupo missionário Santo Afonso, os Catequistas comprometidos no
seu serviço, os Acólitos e a Infância e Adolescência missionárias, só para
nomear alguns. Penso que há muitos jovens que vivem sua fé como uma verdadeira
vocação, e tentam responder ao chamamento do Senhor, através da doação de si
com generosidade”.
7.Que conselho gostaria de deixar a juventude e toda comunidade paroquial?
R: A juventude hoje é atacada pela
propaganda da sociedade de consumo. As mensagens que recebem são: há que gozar
de tudo, há que consumir…vales mais se tiveres bens materiais, “curte a vida”. Por
isso, apelo a todos para que não se deixem levar pelas paixões e desejos carnais.
R; A fé cresce com uma vida de oração
profunda, exame diário de consciência, para sabermos distinguir as coisas boas
das más, é o discernimento. É preciso que haja uma maior participação na vida
da comunidade, com o envolvimento pessoal em algum ministério.
R: Como membros da comunidade, devemos
nos unir, porque só assim será possível melhorar as condições de vida, através
do apoio mútuo, do diálogo, do desejo de servir, do perdão. Onde à caridade,
está presente. Fazendo de Jesus a fonte da mesma e o caminho do
amadurecimento da vida cristã.
“Que cada crente valorize a Missa, a adoração, pois ai nos aproximamos do amor de Jesus. Desse jeito seremos sal da terra e luz do mundo. Para além de que poderemos contribuir pela justiça e paz, pelo combate contra a corrupção, pela protecção dos vulneráveis, entre outros.
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